svg-spacer
Bareme Imprensa

Apresentação

O Bareme-Imprensa é um estudo regular da MARKTEST, onde se analisam as audiências de imprensa em Portugal Continental.

Historicamente, a medição Marktest de audiências de imprensa em Portugal, teve início a partir de um estudo multimeios, o Bareme - Base Regular de Meios - criado em 1983 e que estudava as audiências de Televisão, Rádio e Imprensa.

Quase uma década depois, o estudo das audiências de televisão autonomizou-se do Bareme, em 1992, passando a ser recolhido por painel de audimetria TV. Desde então, e até ao ano seguinte, o Bareme passou a centrar-se na Rádio e Imprensa.

Em 1994, concluiu-se o processo de autonomização dos vários meios estudados, passando a haver estudos especializados para cada meio, o que permitiu definir as melhores metodologias para cada meio.

Os resultados do Bareme Imprensa são disponibilizados em duas plataformas: Media Screen e YUMIAnalytics. Na plataforma online Media Screen, a informação é apresentada em quadros resumo, gráficos e quadros detalhados, com ventilações sócio demográficas. Na YUMIAnalytics, software de planeamento da MediaMonitor, é possível explorar aprofundadamente os dados para targets específicos e fazer planeamento do meio Imprensa.

Universo

O Bareme Imprensa estuda o universo constituído pelos indivíduos com 15 e mais anos, residentes em Portugal Continental. Os dados definitivos do Recenseamento Geral da População (Censos) do INE de 2021 quantificam este universo em 8 591 212 indivíduos.

Nota: Em virtude da atualização do universo em estudo, com os Censos 2021, existe uma quebra de série na vaga de 2023, relativamente às vagas anteriores.

Amostra

É realizada uma vaga por ano a que corresponde dois momentos de recolha de informação – Maio/Junho e Setembro/Outubro com 5040 entrevistas cada.

A amostra deste estudo é proporcional ao universo, no que respeita às variáveis Sexo e Dia de Semana, para cada um dos concelhos do continente e não proporcional quanto às variáveis Idade e Região.

A opção de tornar a amostra não proporcional quanto à variável Idade, resulta do facto dos Censos das últimas duas décadas, revelarem um envelhecimento da população portuguesa. Assim, à luz destes dados, caso se considerasse uma amostra proporcional, ela sairia reforçada nos grupos etários mais elevados, nomeadamente no grupo dos indivíduos com mais de 64 anos, em prejuízo dos grupos mais jovens. Por se constatar, nos resultados do estudo, que os indivíduos pertencentes aos grupos etários mais elevados têm um comportamento mais homogéneo, optou-se por manter no grupo etário “+ de 64 anos”, a amostra que lhe seria atribuída, a partir dos dados dos Censos 91 e redistribuir as restantes entrevistas por todos os outros grupos etários, proporcionalmente ao peso que têm na população.

A não proporcionalidade por região tem por base a mesma justificação, isto é, nos meios urbanos e nomeadamente nas regiões da Grande Lisboa e do Grande Porto, existe uma maior heterogeneidade de comportamento. Assim, nos concelhos pertencentes às duas regiões mencionadas (Grande Lisboa e Grande Porto), é aplicada uma sobre-amostragem.

Dado que a amostra é ponderada (ver Amostragem estratificada desproporcional (ou optimizada) ), ela é adequada ao presente estudo.