Subsídios de desemprego mais elevados em Oeiras e Cascais

De acordo com o Atlas Social 2021, da Marktest, os concelhos de Oeiras e Cascais são aqueles onde os desempregados têm, em média, subsídios mais elevados.

Grupo Marktest

5 julho 2022

Os dados do Atlas Social de Portugal, estudo da Marktest que traça o perfil social, económico e demográfico do país, revelam que o número de beneficiários do subsídio de desemprego no Continente é de 413 mil, um valor que representa 4.1% da população total. Os concelhos de Albufeira, Portimão e Odemira são os que apresentam maior proporção de beneficiários deste subsídio face ao total das respetivas populações. Em Albufeira esta proporção chega aos 17% e em Portimão e Odemira está próximo de 10% (9.6% e 9.1%, respetivamente).

Os concelhos de Oeiras, Cascais, Mafra, Lisboa, Castro Verde e Alcochete são os únicos concelhos do Continente que excedem os 300 euros de valor médio mensal na atribuição deste subsídio aos cidadãos desempregados. Em Oeiras o valor médio situa-se nos 344 euros, em Cascais 325 euros e em Mafra 311 euros mensais.

Quanto aos cidadãos empregados, o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem nos concelhos de Alcochete, Sines e Castro Verde é o mais elevado. Em Alcochete este valor excede os 2000 euros mensais (2011 euros), sendo de 1869 euros em Sines e de 1796 euros em Castro Verde.

Arronches, Mértola, Odemira, Mondim de Basto e Murça, pelo seu lado, são os únicos concelhos do Continente onde as mulheres (trabalhadoras por conta de outrem) ganham, em média, mais do que os homens.

O Atlas Social 2021 é uma análise realizada pela Marktest com base em informação produzida pelas entidades oficiais e pelas empresas do Grupo Marktest e pretende contribuir para um melhor conhecimento da estrutura demográfica e social dos concelhos de Portugal Continental.

Conta com informação sobre a estrutura de classes sociais por concelho, para cujo cálculo se utilizou uma base de cerca de 366 mil entrevistas realizadas nos estudos regulares da Marktest entre os anos de 2018 e 2021. Foram ainda integrados dados demográficos e sociais produzidos pelo INE e outras fontes oficiais ao nível do concelho, assim permitindo uma melhor visão sobre o território nacional.

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