Portugueses a favor do pagamento de propinas

O Barómetro Político de Novembro da Marktest/DN/TSF realizou junto da população residente em Portugal Continental com mais de 18 anos, um conjunto de perguntas referentes à questão das propinas.

Quando questionados se os estudantes do ensino superior deveriam, ou não, pagar propinas, a opinião é maioritariamente favorável, em todas as classes sociais, faixas etárias e regiões Marktest. No entanto, quando na segunda pergunta se o refere o aumento da propina máxima para 500 euros, os inquiridos, de um modo geral, já respondem desfavoravelmente.

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Em termos espaciais, em todas as regiões Marktest a resposta ao aumento da propina máxima para 500€ é negativa, com maior ênfase para o Litoral Centro, em que 64.6% dos inquiridos dessa região não concordam com este aumento.

A mesma resposta desfavorável é dada entre a população masculina e feminina e nas diferentes faixas etárias (sobretudo entre os 18 e os 34 anos, com 70.1% de respostas negativas).

No entanto, quando se analisa a resposta a esta pergunta em termos de classe social, mais de metade da população (55.2%) enquadrada na classe Alta/Média Alta concorda com o aumento da propina máxima para 500€.

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Na análise das respostas da população por intenção de voto, os resultados são diferentes do geral: - 56.3% dos eleitores cuja intenção de voto é PSD, concorda com o valor da propina máxima, enquanto que 70.6% dos possíveis eleitores PS não concorda.

Na última questão, se concorda ou não com a decisão do Governo de transferir para as Faculdades a responsabilidade de fixar as propinas, 43.2% dos inquiridos responderam que não concordavam.

Também nestas respostas houve algumas discrepâncias relativamente ao resultado geral. Mais uma vez, não se obteve consenso entre os eleitores cuja intenção de voto é PSD e aqueles cuja intenção de voto é PS - 58.1% dos primeiros está de acordo, e 52.4% dos segundos está em desacordo com a questão colocada.

A população nas diferentes classes sociais considera desfavorável que seja das Faculdades a responsabilidade de fixar as propinas, exceptuando a classe Alta/Média Alta, em que 62.4% dos inquiridos desta classe estão favor.

As regiões do Litoral e Interior Norte são também excepção relativamente às restantes regiões, já que, respectivamente, 44.9% e 39% dos inquiridos em cada uma destas regiões, concorda com a última questão colocada.

Esta análise foi elaborada com base no Barómetro Político Marktest/DN/TSF. Consulte aqui a ficha metodológica.



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