5 milhões tentam a sorte ao jogo O Consumidor contabiliza no Continente 5 206 mil residentes com 15 e mais anos que dizem costumar jogar em sorteios ou lotarias, um número que corresponde a 62.6% do universo em estudo. Na última década, este indicador revela dois comportamentos opostos. Desde 1996 a 2002 a tendência geral foi de baixa progressiva, com o valor a oscilar entre 67.1% em 1997 e 45.8% em 2002. A partir desse ano, o valor sobe para os 49% observados em 2003 e 2004. Depois de 2004, a tendência tem sido de crescimento, certamente impulsionado pelo Euromilhões, concurso introduzido em Portugal em Outubro de 2004. A idade e o sexo são as variáveis mais dicriminantes na análise destes indivíduos, pois são as que apresentam maiores diferenças de comportamento entre eles. Os homens são mais adeptos deste comportamento - 71.5% joga em sorteios ou lotarias, face aos 54.6% de mulheres que também adere. Mais diferenças se encontram por idades, com o jogo a não motivar nem os mais jovens nem os mais idosos - dos 15 aos 17 anos 48.5% costuma jogar em sorteios ou lotarias e 38.9% dos que têm mais de 64 anos também o faz. As taxas mais elevadas são encontradas junto dos indivíduos entre os 35 e os 44 anos - mais de três quartos (75.1%) tenta a sorte ao jogo. Nas ocupações, são os empregados de serviços, comércio e administrativos e os trabalhadores qualificados os que mais se destacam, com 77.3% e 76.0% de jogadores, respectivamente. Entre as classes sociais, a média é a maior apostadora, com 69.3%. Por região, há menores discrepâncias, embora os residentes na Grande Lisboa apresentem, tal como os residentes no Grande Porto, valores superiores à média, respectivamente 67.6% e 64.7%. Esta análise foi realizada com base nos resultados do estudo Consumidor da Marktest. Contacte-nos para mais informações sobre este assunto. |