O Grupo Marktest em 2007
Em entrevista à Marktest.com Notícias, Jorge Fonseca Ferreira, Administrador do Grupo Marktest, faz um balanço do ano 2007 e revela os projectos do Grupo para 2008.
Grupo Marktest,  8 janeiro 2008

Mcom: Que avaliação faz do ano 2007 no Grupo Marktest? Como se desenrolaram as coisas em termos comerciais e técnicos?

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Jorge Fonseca Ferreira,
Administrador do Grupo Marktest
O ano 2007 foi um ano positivo. Foram integralmente cumpridos os objectivos definidos para as diferentes áreas de negócio do Grupo Marktest. Foi um ano de consolidação de novas áreas, como a área da Internet, mas mantivemos uma forte pressão sobre todas, principalmente no que diz respeito ao serviço ao cliente e à qualidade da informação produzida.

Quais as principais linhas de desenvolvimento seguidas em 2007? Que novos projectos foram implementados?

2007 foi um ano em que existiu uma forte interacção com o mercado e com todos os clientes. À luz da nossa cultura e posicionamento, procurámos lançar várias linhas de discussão de forma a poder evoluir e inovar. Na área da Internet, procurámos a implementação de novos sistemas de medida e controlo, num diálogo permanente com todos.

Na medição de audiências (Imprensa, Rádio, TV), procurámos, quer com a CAEM quer directamente com os clientes, discutir as alterações e mudanças a introduzir no futuro nas metodologias dos estudos.

Na área dos estudos sobre o mercado financeiro, BASEF, implementaram-se com sucesso novos módulos de análise, que responderam a mudanças que este mercado tem tido nos últimos anos, tornando o estudo mais dinâmico e apelativo para os clientes.

O Barómetro sobre o mercado das Telecomunicações (BTC) foi um dos estudos que também evoluiu, com novos módulos de análise em consequência das grandes transformações que estes mercados têm tido.

Todos estes desenvolvimentos e inovações, fruto da interacção com os clientes, foram muito bem aceites por todos eles.

Mcom: Como evoluiu o Grupo no contexto do mercado nacional? Quais considera serem as vantagens distintivas das várias empresas do Grupo em termos de diferenciação face à concorrência?

O Grupo Marktest consolidou a sua posição e continuou a afirmar-se como o maior Grupo de Estudos de Mercado em Portugal. Todas as áreas de negócios foram consolidadas e cresceram face a 2006, desde a área de estudos ad'hoc (Novadir), onde a concorrência tem crescido de ano para ano e onde se assiste a um esmagamento dos preços dos estudos - prejuízo claro da qualidade dos mesmos.

O Grupo Marktest continua a ter uma oferta e um portfólio de produtos e serviços que é única no mercado português, daí também a sua forte liderança, pois a nossa resposta vai desde estudos com informação a nível de indicadores económicos de base (Sales Index), a estudos sectoriais (área financeira, telecomunicações, distribuição moderna, etc.), a estudos de medição de audiências dos media, estudos de monitorização de investimento publicitário em todos os meios, a estudos de avaliação da comunicação publicitária, aos estudos ad'hoc quantitativos e qualitativos. Aqui reside, a par da qualidade, a grande diferenciação face às restantes empresas concorrentes. Nenhuma delas tem uma resposta tão eclética e diversificada, que abranja quase todas as áreas da informação de mercado.

Mcom: A Marktest Angola lançou em 2007 o seu primeiro estudo regular: o AMPS. Como estão a correr as coisas em termos de comercialização e adopção do estudo? A empresa tem realizado outro tipo de estudos? Quem são actualmente os seus principais clientes?

O ano de 2007 foi o primeiro ano de actividade da Marktest Angola e globalmente foi um ano positivo. A realização do AMPS foi um sucesso. Empresas na área da media, da publicidade, da banca, telecomunicações e grande consumo adquiriram o estudo, tendo acesso a dados importantes sobre a caracterização da população, as audiências dos media e sobre o consumo, em sectores chave como a banca, telecomunicações, bebidas, etc.

A Marktest Angola realizou também estudos ad'hoc para grandes empresas, quer na área quantitativa quer na área qualitativa. A par destes estudos, a Marktest Angola tem hoje a funcionar a sua área de Clipping e a área ADEX (Auditoria de Investimentos Publicitários nos Media), informação que é fornecida de uma forma regular (mensal) a mais de uma dezena de grandes empresas.

Em 2008 será realizado novamente o AMPS, o qual será alargado às províncias de Benguela e de Lubango. O serviço se ADEX passará a incluir novos meios, como a televisão, a rádio e o outdoor.

Mcom: A Novadir prepara-se para lançar novos projectos de carácter regular e multi-cliente. Quer avançar algo sobre eles?

A Novadir tem sido a empresa do Grupo só posicionada para os estudos ad'hoc de natureza quantitativa e qualitativa. Este sector de estudos tem atravessado nos últimos anos, a nível de mercado, uma forte degradação da oferta. Muitas vezes, a ânsia de ganhar negócio tem levado muitas empresas a praticarem preços abaixo da sustentação dos padrões de qualidade. A Novadir não entrou nesse jogo, nem entra, mas isso criou alguns problemas de crescimento. Daí que, aproveitando a experiência em sectores importantes, resolveu-se reposicionar a oferta e criar projectos inovadores, a desenvolver de uma forma regular, multiclientes e em áreas ainda não trabalhadas pelo Grupo Marktest.

Durante 2008, a seu tempo, a Novadir apresentará esses novos estudos, os quais espero que sejam bem aceites pelo mercado e que possam alargar ainda mais a oferta do Grupo Marktest.

Mcom: Relativamente ao desenvolvimento internacional da Markdata, qual é o ponto de situação?

A Markdata é hoje uma empresa fulcral no universo das empresas do Grupo Marktest. A sua capacidade de desenvolvimento tecnológico e Know-How informático é um património que o Grupo Marktest não pode dispensar e que tem contribuído para a afirmação do Grupo quer a nível nacional quer internacional.

Em termos internacionais, a Markdata tem hoje consolidados todos os mercados e mantém o desenvolvimento constante das suas aplicações. Em termos nacionais, o mercado português de media e de publicidade terá em 2008 a possibilidade de utilizar novos desenvolvimentos na área de gestão, planeamento e de estratégia para um desenvolvimento mais eficaz das suas operações de negócio de media e publicidade.

Mcom: Que projectos de desenvolvimento tem o Grupo para o próximo ano?

O Grupo Marktest mantém, a nível das suas unidades de negócio, uma atitude proactiva de inovação e desenvolvimento. 2008 não vai fugir à regra; teremos assim muitas novidades que serão apresentadas ao longo do ano e que serão transversais a todas as áreas.

Para além da consolidação dos desenvolvimentos que têm vindo a ser preparados ao longo de 2007, nas áreas da Internet, dos softwares de planeamento de meios, teremos o lançamento do TGI (Target Group Index), que trará informação nova em várias frentes, mas essencialmente num melhor conhecimento do consumidor português. Para além da implementação e consolidação de todos os novos projectos, teremos que manter os níveis de qualidade em todos os estudos, procurando responder melhor a todos os clientes. Teremos que procurar encontrar a estratégia e a organização certa que nos permita manter e afirmar ainda mais a liderança no mercado da informação em Portugal.

2008 não será um ano fácil, nem para nós nem para o mercado em geral, mas há que saber enfrentar todas as dificuldades e encontrar, tanto internamente como no diálogo com os nossos clientes, as respostas para podermos ter mais um ano em que o contributo para o crescimento do negócio dos nossos clientes seja positivo.

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