Taxa de incidência de COVID-19 aumenta na região do Algarve
Taxa de incidência de COVID-19 aumenta na região do Algarve
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Os dados da Direção Geral da Saúde mostram que a taxa de incidência de COVID-19 aumentou na maioria dos concelhos, particularmente na região do Algarve.
Grupo Marktest
3 agosto 2021

Segundo os Relatórios de Situação COVID-19 da Direção Geral da Saúde, até 31 de julho de 2021, foram registados em Portugal um total de 970 937 casos confirmados da doença. Destes, 903 514 (ou seja, 93.1%), já recuperou, havendo um total de 17 369 óbitos, o que equivale a 1.8% do total de infetados. Os casos ativos são agora 50 054.

Depois de um período de forte crescimento no número de novos casos assim como de internados, os números iniciaram uma nova trajetória descendente no final de janeiro, que se manteve até maio, iniciando em meados junho nova trajetória ascendente.

No dia 31 de julho, existiam 923 internados nos hospitais do SNS, dos quais 200 em Unidades de Cuidados Intensivos. O número de internados corresponde a 1.8% do número de casos ativos e os que necessitam UCI representam 21.7% daqueles.

Os dados disponíveis evidenciam que, depois de um forte crescimento no número diário de novas infeções durante o mês de novembro para 5204, a média diária de novos casos baixou em dezembro para 3876 mas em janeiro voltou a subir, atingindo um máximo de 9861, duas vezes e meia o valor do mês precedente. A partir de fevereiro, voltamos a observar um decréscimo no número de novos casos diários, para 2808, que se acentua durante o mês de março, com 560 casos, e se prolonga por abril e maio, com 488 e 406 casos, respetivamente. Junho e julho são novamente meses de crescimento: no último mês o número médio diário de casos atingiu os 2869, o valor mais elevado desde janeiro.

O número médio diário de recuperados mais que quadruplicou em novembro (de 1059 para 4637), baixando depois para 3800 em dezembro. Em janeiro o valor subiu para 6313 e em fevereiro atingiu o máximo de 6638. Em março, este número situou-se em 1893, mais do triplo do número de novas infeções. Em abril o valor baixou para 586 e em maio decresceu para os 430. Nos últimos dois meses registou-se um crescimento considerável no número médio diário de recuperados chegando ao final de julho com 1509.

A mortalidade registou também um forte incremento em novembro, quase quadruplicando os valores de outubro, passando de uma média de 18 óbitos diários para 68. Em dezembro esta média voltou a subir para 77 e em janeiro atingiu os 187 óbitos por dia, o máximo até ao momento. Em fevereiro este número começou a baixar, ficando-se em 128 óbitos diários e em março o valor caiu acentuadamente para os 16 óbitos diários de média, queda que se prolonga por abril, com 4 óbitos diários, e em maio, com 2. Em julho, o número médio diário de óbitos, apesar de baixo, revela uma subida (para 9).

Neste momento, a região de Lisboa mantém-se como a que regista uma maior taxa de morbilidade (13 251 casos por 100 mil habitantes) e de mortalidade (334 óbitos por 100 mil habitantes). A taxa de incidência é, a 31 de julho de 2021 maior na região do Algarve, com 55 novos casos por 100 mil habitantes, enquanto o Alentejo permanece a região de maior letalidade (3 óbitos por 100 casos confirmados).

Considerando o período de 15 a 28 de julho de 2021, 40 dos 308 concelhos do país encontram-se no grupo de risco acima de 480 novos casos por 100 mil habitantes e deste grupo há ainda 4 concelhos (Loulé, Albufeira, Portimão e Sines) que se encontram no nível máximo de risco – acima de 960 casos por 100 mil habitantes.

Relativamente à situação verificada uma semana antes, a maioria dos concelhos (169) registaram um aumento da taxa de incidência desta doença. Em 114 concelhos observou-se uma diminuição da incidência em 25 concelhos e 101 mantiveram inalterada essa taxa.

O concelho do Corvo é o único concelho do país a não reportar novos casos nos 25 últimos períodos em análise. Ou seja, desde o período de 3 a 16 de fevereiro este concelho se encontra sem novos casos COVID-19.

Esta análise foi realizada com base na informação divulgada pela Direção Geral da Saúde. Contacte-nos para mais informações sobre este assunto.

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