COVID-19 – Aumenta o número de concelhos em risco máximo
COVID-19 – Aumenta o número de concelhos em risco máximo
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São agora 21 os concelhos com risco máximo de transmissão da COVID-19, de acordo com os dados da Direção Geral da Saúde.
Grupo Marktest
21 dezembro 2021

Segundo os Relatórios de Situação COVID-19 da Direção Geral da Saúde, até 19 de dezembro de 2021, foram registados em Portugal um total de um milhão, 227 mil e 854 casos confirmados da doença. Destes, 1 milhão, 135 mil e 358 (ou seja, 92.5%), já recuperou, havendo um total de 18 796 óbitos, o que equivale a 1.5% do total de infetados. Os casos ativos são agora 73 700.

No dia 19 de dezembro, existiam 943 internados nos hospitais do SNS, dos quais 152 em Unidades de Cuidados Intensivos. O número de internados corresponde a 1.3% do número de casos ativos e os que necessitam UCI representam 16.1% daqueles.

Considerando o período de 2 a 15 de dezembro de 2021, 82 dos 308 concelhos do país encontram-se no grupo de risco mais baixo (menos de 240 novos casos por 100 mil habitantes), 93 estão no grupo de risco elevado (entre 240 e 480 novos casos por 100 mil habitantes), 112 estão no grupo de risco muito elevado (entre 480 e 960 casos por 100 mil habitantes) e 21 encontram-se no nível máximo de risco (acima de 960 casos por 100 mil habitantes). Neste último grupo estão agora mais 5 concelhos do que o registado na semana anterior. Destaque para os concelhos de Alfândega da Fé, Condeixa-a-Nova, Ferreira do Zêzere, Gouveia, Guarda, São Brás de Alportel, Sousel e Vila Nova de Paiva, com mais de 1300 novos casos por 100 mil habitantes.

Em sentido oposto, destaque para os concelhos de Freixo de Espada à Cinta e Santa Cruz das Flores onde não foram reportados novos casos no período referido.

Comparando estes dados com o período de 2020 mais aproximado (4 a 17 de dezembro de 2020), observa-se que o número de concelhos em risco máximo diminuiu (eram, nesta data, 30 concelhos). Já o número de concelhos enquadrado no grupo de risco mais baixo é agora inferior, uma vez que no período de 2020 em análise havia 104 concelhos neste primeiro grupo.

Os dados evolutivos permitem observar que nos meses de verão (junho a agosto), apesar da taxa de incidência ter mais sido elevada em 2021, a taxa de letalidade foi mais baixa, exceto no mês de novembro, que registou maior letalidade em 2021 do que em 2020.

É ainda de salientar, relativamente aos internamentos, que, se no início da pandemia a larga maioria dos casos ativos originavam internamentos, essa situação foi diminuindo gradualmente. De facto, relativamente à proporção de internados face ao número de casos ativos, observa-se que esta é, para os últimos dados de 2021, 3 vezes inferior ao observado no mesmo período de 2020.

Esta análise foi realizada com base na informação divulgada pela Direção Geral da Saúde. Contacte-nos para mais informações sobre este assunto.

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