Um em cada quatro portugueses em exposições A edição de 2005 do estudo Consumidor contabiliza 2 241 mil indivíduos que costumam ir a exposições (pintura, escultura, etc) nos seus tempos livres, um número que representa 27.0% do universo composto pelos residentes no Continente com 15 e mais anos. Esta actividade é muito heterogénea entre a população, sobretudo quando analisada a ocupação e a classe social dos indivíduos. Os quadros médios e superiores e os indivíduos das classes sociais alta e média alta destacam-se claramente, com valores muito acima da média do universo. Entre os sexos, os homens apresentam um valor um pouco superior ao das mulheres: 29.6% e 24.5%, respectivamente. Nas idades não se encontram diferenças significativas neste hábito. Apenas os mais idosos apresentam valores inferiores à média do universo. Por região, destacam-se os residentes na Grande Lisboa, onde também a oferta destes bens culturais é maior - 39.8% dos residentes nesta região diz ir a exposições. No Grande Porto o valor também supera a média do universo, 29.7%. Nas restantes regiões o valor está abaixo da média. É na análise da ocupação que se encontram as maiores diferenças de comportamento face a esta questão. A maioria dos quadros médios e superiores (57.9%) diz costumar frequentar exposições nos seus tempos livres, tal como 39.7% dos técnicos especializados e pequenos proprietários. Entre as domésticas, o valor não supera os 14.2%. Nas classes sociais, são igualmente evidentes comportamentos muito heterogéneos, com as classes alta e média alta a apresentarem valores muito acima da média do universo, 50.4%, ao contrário dos indivíduos da classe baixa que não vão além de 14.4%. Esta análise foi realizada com base nos resultados do estudo Consumidor da Marktest. Contacte-nos para mais informações sobre este assunto. |