Os portugueses e a actual conjuntura política e económica do país
Os portugueses e a actual conjuntura política e económica do país
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De acordo com uma sondagem efectuada pela Marktest, os portugueses não acreditam que o primeiro-ministro tenha condições para continuar a governar o país e são de opinião que o Presidente da República deveria intervir de uma forma mais activa face à situação que o país atravessa, demovendo o primeiro-ministro de tomar as medidas recentemente anunciadas.
Grupo Marktest
25 setembro 2012

Segundo uma sondagem efectuada entre os dias 17 e 20 de Setembro pela Marktest, cerca de 56% dos portugueses inquiridos são de opinião que o Primeiro Ministro Passos Coelho não tem condições para continuar a governar Portugal.

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São sobretudo os portugueses do sexo feminino (59%), os mais jovens (18/34 anos - 60%) e os residentes no Grande Porto (64%) e Litoral Centro (60%) aqueles que mais consideram que Passos Coelho não tem condições para continuar a governar Portugal.

A quase totalidade dos portugueses inquiridos (87%), independentemente dos segmentos a que pertencem, consideram que o Presidente da República deveria intervir de uma forma mais activa na situação política actual do país, nomeadamente, intervindo junto do primeiro-ministro para alterar algumas das medidas anunciadas (70%). São os indivíduos das classes mais elevadas que mais partilham desta opinião (77%), a par dos inquiridos com 35/44 anos (85%).

Por outro lado, cerca de 22% dos portugueses são de opinião de que se deveria formar um novo governo, ou por via da demissão do actual governo e formar-se um novo governo de salvação nacional (14%) ou através da dissolução da actual Assembleia da República e convocação de eleições antecipadas (8%). São sobretudo os inquiridos pertencentes à classe Média, aqueles que mais consideram a hipótese de um novo Governo (27%) ou de Salvação Nacional (19%) ou eleições antecipadas (8%).

A maioria dos portugueses (66%) é de opinião que as medidas de austeridade anunciadas recentemente pelo primeiro-ministro e pelo ministro das Finanças, a serem aplicadas, não irão afectar de igual forma todos os portugueses. São sobretudo os mais jovens (73%) e os das classes altas (82%) que são de opinião que as medidas a serem aplicadas não irão afectar de igual forma todos os portugueses.

Cerca de 9 em cada 10 portugueses é de opinião que o primeiro-ministro e o Governo deveriam reflectir e voltar atrás com as últimas medidas anunciadas. Os portugueses pertencentes às classes mais elevadas (93%) são os inquiridos que mais consideram que o governo deveria voltar atrás nas medidas anunciadas.

60% dos portugueses concorda com a tomada de posição do líder do PS, António José Seguro, que caso o governo não retroceda nas medidas de austeridade anunciadas recentemente, o PS chumbaria o próximo orçamento de estado e apresentaria uma moção de censura ao Governo. Os mais novos (66%) e os residentes na Gr. Lisboa (66%) e Grande Porto (69%) são os portugueses que mais concordam com a proposta de António José Seguro. Por sua vez, os residentes no Interior Norte (53%) são os que mais discordam dessa tomada de posição do PS.

Esta sondagem foi realizada no âmbito do estudo Fonebus, da Marktest, com a seguinte Ficha Técnica. Contacte-nos para mais informações sobre este assunto.

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