Madeira com maior incidência de COVID-19
Madeira com maior incidência de COVID-19
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Numa altura em que diminuem acentuadamente os números de infetados, internados e óbitos por COVID-19, a Região Autónoma da Madeira é a que apresenta uma taxa de incidência mais elevada.
Grupo Marktest
23 fevereiro 2021

Segundo os Relatórios de Situação COVID-19 da Direção Geral da Saúde, até 21 de fevereiro de 2021, foram registados em Portugal um total de 798 074 casos confirmados da doença. Destes, 701 409 (ou seja, 88%), já recuperou, havendo um total de 16 023 óbitos, o que equivale a 2% do total de infetados. Os casos ativos são agora 80 642, o valor mais baixo desde 4 de janeiro.

Depois de um período de forte crescimento no número de novos casos assim como de internados, os números iniciaram uma nova trajetória descendente no final de janeiro.

No dia 21 de fevereiro, existiam 3322 internados nos hospitais do SNS, dos quais 627 em Unidades de Cuidados Intensivos. O número de internados corresponde a 4.1% do número de casos ativos e os que necessitam UCI representam 18.9% daqueles.

Os dados disponíveis evidenciam que, depois de um forte crescimento no número diário de novas infeções durante o mês de novembro para 5204, a média diária de novos casos baixou em dezembro para 3876 mas em janeiro voltou a subir, atingindo um máximo de 9861, duas vezes e meia o valor do mês precedente. Nos primeiros 21 dias de fevereiro, voltamos a observar um decréscimo no número de novos casos diários, para 3417, o valor mais baixo desde outubro.

O número médio diário de recuperados mais que quadruplicou em novembro (de 1059 para 4637), baixando depois para 3800 em dezembro. Em janeiro o valor subiu para 6313 e, nos primeiros 21 dias de fevereiro, atingiu o máximo de 7954.

A mortalidade registou também um forte incremento em novembro, quase quadruplicando os valores de outubro, passando de uma média de 18 óbitos diários para 68. Em dezembro esta média voltou a subir para 77 e em janeiro atingiu os 187 óbitos por dia. Nos primeiros 21 dias de fevereiro, este número começou a baixar, ficando-se em 156 óbitos diários.

Neste momento, a região de Lisboa mantém-se como a que apresenta uma maior taxa de morbilidade (10 531 casos por 100 mil habitantes) e de mortalidade (233 óbitos por 100 mil habitantes), ao passo que a Madeira apresenta agora a maior taxa de incidência (22 novos casos por 100 mil habitantes) e o Alentejo permanece como a região com maior letalidade (3 óbitos por 100 casos confirmados).

Considerando o período de 3 a 16 de fevereiro de 2021, apenas 80 dos 308 concelhos do país encontram-se no grupo de risco moderado (abaixo de 240 novos casos por 100 mil habitantes), 115 concelhos estão no grupo de risco elevado (têm entre 240 e menos de 480 novos casos por 100 mil habitantes), 98 estão no grupo de risco muito elevado (têm entre 480 e menos de 960 novos casos por 100 mil habitantes) e 15 estão no grupo de risco extremamente elevado (têm 960 ou mais novos casos por 100 mil habitantes).

Relativamente à situação verificada uma semana antes, registou-se uma diminuição da incidência em 296 concelhos e um aumento em 7, tendo 5 mantido inalterada essa taxa. Nestes 5 concelhos (todos dos Açores) não foram reportados novos casos no período considerado: Calheta, Lajes das Flores, Lajes do Pico, São Roque do Pico e Velas.

Esta análise foi realizada com base na informação divulgada pela Direção Geral da Saúde. Contacte-nos para mais informações sobre este assunto.

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