Corvo e Santa Cruz da Graciosa únicos concelhos sem novos casos COVID-19 há 3 meses Corvo e Santa Cruz da Graciosa únicos concelhos sem novos casos COVID-19 há 3 meses Os dados da Direção Geral da Saúde mostram que os concelhos de Corvo e Santa Cruz da Graciosa, nos Açores, são os que há mais tempo não reportam novos casos de COVID-19. Grupo Marktest 11 maio 2021 Segundo os Relatórios de Situação COVID-19 da Direção Geral da Saúde, até 8 de maio de 2021, foram registados em Portugal um total de 839 582 casos confirmados da doença. Destes, 800 277 (ou seja, 95.3%), já recuperou, havendo um total de 16 992 óbitos, o que equivale a 2.0% do total de infetados. Os casos ativos são agora 22 313, o segundo valor mais baixo desde meados 24 setembro de 2020. Depois de um período de forte crescimento no número de novos casos assim como de internados, os números iniciaram uma nova trajetória descendente no final de janeiro, que se mantém até agora. No dia 8 de maio, existiam 268 internados nos hospitais do SNS, dos quais 74 em Unidades de Cuidados Intensivos, o valor mais baixo desde 22 de setembro de 2020 e 12 vezes menos do que o máximo observado até agora, que foi de 904 doentes. O número de internados corresponde a 1.2% do número de casos ativos e os que necessitam UCI representam 27.6% daqueles. Os dados disponíveis evidenciam que, depois de um forte crescimento no número diário de novas infeções durante o mês de novembro para 5204, a média diária de novos casos baixou em dezembro para 3876 mas em janeiro voltou a subir, atingindo um máximo de 9861, duas vezes e meia o valor do mês precedente. A partir de fevereiro, voltamos a observar um decréscimo no número de novos casos diários, para 2808, que se acentua durante o mês de março, com 560 casos, e se prolonga por abril, com 488 casos. Nos primeiros 8 dias de maio esta média situa-se nos 329 novos casos diários, que é o valor mais baixo desde agosto de 2020. O número médio diário de recuperados mais que quadruplicou em novembro (de 1059 para 4637), baixando depois para 3800 em dezembro. Em janeiro o valor subiu para 6313 e em fevereiro atingiu o máximo de 6638. Em março, este número situou-se em 1893, mais do triplo do número de novas infeções. Em abril o valor baixou para 586 e nos primeiros dias de maio está nos 475. A mortalidade registou também um forte incremento em novembro, quase quadruplicando os valores de outubro, passando de uma média de 18 óbitos diários para 68. Em dezembro esta média voltou a subir para 77 e em janeiro atingiu os 187 óbitos por dia, o máximo até ao momento. Em fevereiro este número começou a baixar, ficando-se em 128 óbitos diários e em março o valor caiu acentuadamente para os 16 óbitos diários de média, queda que se prolonga por abril, com 4 óbitos diários, e pelos primeiros dias de maio, com 2. Neste momento, a região de Lisboa mantém-se como a que apresenta uma maior taxa de morbilidade (11 079 casos por 100 mil habitantes) e de mortalidade (251 óbitos por 100 mil habitantes), ao passo que os Açores apresentam a maior taxa de incidência (7 novos casos por 100 mil habitantes) e o Alentejo a maior letalidade (3 óbitos por 100 casos confirmados). Considerando o período de 22 de abril a 5 de maio de 2021, apenas 5 dos 308 concelhos do país se encontram no grupo de risco acima de 240 novos casos por 100 mil habitantes: Arganil, Cabeceiras de Basto, Lajes das Flores, Lamego e Oliveira do Hospital. Relativamente à situação verificada uma semana antes, registou-se uma diminuição da incidência em 160 concelhos e um aumento em 80, tendo 68 mantido inalterada essa taxa. Corvo e Santa Cruz da Graciosa são os únicos concelhos do país que não reportam novos casos nos 12 últimos períodos em análise. Ou seja, desde o período de 3 a 16 de fevereiro que ambos os concelhos estão sem novos casos COVID-19. Esta análise foi realizada com base na informação divulgada pela Direção Geral da Saúde. Contacte-nos para mais informações sobre este assunto. |
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