A semana de 27 de Junho a 3 de Julho ficou marcada pela morte de Emídio Guerreiro, uma grande figura da política portuguesa do Século XX e a apresentação e discussão do orçamento rectificativo.

O protagonista da semana foi o Ministro da Justiça, Alberto Costa com o destaque da sua intervenção para a situação nas prisões portuguesas, a falta de guardas prisionais e as dificuldades orçamentais na justiça em geral.

Na 2ª posição ficou o Ministro das Finanças Campos e Cunha. O destaque da sua intervenção vai para a apresentação do orçamento rectificativo, e o balanço dos 100 dias de governo e as medidas do governo para baixar o defice.

Em 3º lugar Marques Mendes, líder do PSD. A questão do referendo acerca do aborto que o PS pretende realizar até ao fim do ano, a preparação do partido para as eleições autarquicas e a recusa em aprovar o orçamento rectificativo elaborado pelo governo PS, marcam as suas intervenções.

Os outros grandes temas da semana foram:
Na saúde o Ministro considera a hipótese de realização de abortos legais em clinicas privadas devido as dificuldades em realizar abortos nos hospitais públicos. Governo prepara plano de contingência para eventual surto de gripe das aves.
Na economia o governo pretende alterar regime juridico dos cheques sem provisão e aprova decreto-lei que possibilita a crianção de empresas num dia até ao fim do ano.
O empresário Monteiro de Barros lança proposta para a construção de uma Central nuclear em portugal.
A Sonae assinou com o Governo um novo projecto de investimento turístico em Tróia.
O túnel do Rossio deverá reabrir em Agosto do próximo ano, a obra já foi adjudicada e custara 31 milhões de euros.
Continua o embargo à obra do túnel de Ceuta no Porto que coloca em conflito a autarquia com o Ministério da Cultura. Rui Rio anuncia a sua recandidatura a autarquia do Porto.
Isaltino Morais constituido arguido no processo das contas banárias na Suiça, mantem a sua candidatura à Autarquia de Oeiras.
Manifestação em Lisboa, convocada pela CGTP, em protesto contra a política económica do governo.
No desporto as equipas de futebol voltam ao trabalho com novas caras fruto das contratações de início de época.