As televisões nacionais RTP1, 2:, SIC e TVI ofereceram, em 2006, 21 157 horas de programas de produção nacional, um valor que corresponde a uma média de cerca de 14 horas e 30 minutos diários por canal e a 60.4% da emissão televisiva desse período.

A produção nacional foi mais relevante na 2:, onde representou 67.1% da oferta programática. Pelo contrário, na SIC, embora maioritária, teve menor peso, representando 51.7% da emissão do canal.

Uma análise da importância da produção nacional segundo a tipologia de programas mostra ainda que foi ao nível dos programas de divertimento que a produção nacional teve maior relevância: 95.0% da emissão deste tipo de programas foi produzida em Portugal.

Os programas para a juventude foram o segundo tipo com maior relevância da produção nacional, 88.2% e a informação o terceiro, com 87.3%. Referência ainda para os programas desportivos, com 84.9% de produção nacional.

Analisando apenas os programas de produção nacional segundo a sua tipologia por canal, vemos como os vários canais apresentam estruturas diferenciadas.

Na 2:, os programas de produção nacional mais oferecidos foram de cultura geral/conhecimento (que representaram 34.1% do total de programas produzidos em Portugal exibidos no canal). Neste canal, os programas de juventude de produção nacional representaram 32.9% do total produzido no país e exibido no canal.

Na RTP1 a produção nacional oferecida foi sobretudo relativa a programas de divertimento (43.7%) e informação (39.0%).

Na SIC, foram igualmente os programas de divertimento e de informação produzidos em Portugal os que mais peso tiveram, respectivamente 32.9% e 24.2%.

Na TVI, foi a ficção nacional que teve mais relevância, representando 37.2% do total de produção nacional oferecida pelo canal. A informação representou 28.7%.

Esta análise foi realizada com base em dados da Marktest Audimetria e da MediaMonitor, através da Markdata Media Workstation (MMW). Contacte-nos para mais informações sobre este assunto.

^{Esta análise foi corrigida no dia 2 de Março de 2007.}