Taxa de incidência de COVID-19 aumenta na maioria dos concelhos
Taxa de incidência de COVID-19 aumenta na maioria dos concelhos
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Os dados da Direção Geral da Saúde mostram que a taxa de incidência de COVID-19 aumentou na maioria dos concelhos.
Grupo Marktest
1 junho 2021

Segundo os Relatórios de Situação COVID-19 da Direção Geral da Saúde, até 31 de maio de 2021, foram registados em Portugal um total de 849 538 casos confirmados da doença. Destes, 809 813 (ou seja, 95.3%), já recuperou, havendo um total de 17 025 óbitos, o que equivale a 2.0% do total de infetados. Os casos ativos são agora 22 700.

Depois de um período de forte crescimento no número de novos casos assim como de internados, os números iniciaram uma nova trajetória descendente no final de janeiro, que se mantém até agora.

No dia 31 de maio, existiam 268 internados nos hospitais do SNS, dos quais 50 em Unidades de Cuidados Intensivos, u dos valores mais baixos desde 7 de setembro de 2020 e 18 vezes menos do que o máximo observado até agora, que foi de 904 doentes. O número de internados corresponde a 1.2% do número de casos ativos e os que necessitam UCI representam 18.7% daqueles.

Os dados disponíveis evidenciam que, depois de um forte crescimento no número diário de novas infeções durante o mês de novembro para 5204, a média diária de novos casos baixou em dezembro para 3876 mas em janeiro voltou a subir, atingindo um máximo de 9861, duas vezes e meia o valor do mês precedente. A partir de fevereiro, voltamos a observar um decréscimo no número de novos casos diários, para 2808, que se acentua durante o mês de março, com 560 casos, e se prolonga por abril e maio, com 488 e 406 casos, respetivamente.

O número médio diário de recuperados mais que quadruplicou em novembro (de 1059 para 4637), baixando depois para 3800 em dezembro. Em janeiro o valor subiu para 6313 e em fevereiro atingiu o máximo de 6638. Em março, este número situou-se em 1893, mais do triplo do número de novas infeções. Em abril o valor baixou para 586 e em maio decresceu para os 430.

A mortalidade registou também um forte incremento em novembro, quase quadruplicando os valores de outubro, passando de uma média de 18 óbitos diários para 68. Em dezembro esta média voltou a subir para 77 e em janeiro atingiu os 187 óbitos por dia, o máximo até ao momento. Em fevereiro este número começou a baixar, ficando-se em 128 óbitos diários e em março o valor caiu acentuadamente para os 16 óbitos diários de média, queda que se prolonga por abril, com 4 óbitos diários, e em maio, com 2.

Neste momento, a região de Lisboa mantém-se como a que regista uma maior taxa de morbilidade (11 227 casos por 100 mil habitantes) e de mortalidade (252 óbitos por 100 mil habitantes), tendo também passado a ser a que apresenta a maior taxa de incidência (9 novos casos por 100 mil habitantes), enquanto e o Alentejo permanece a região de maior letalidade (3 óbitos por 100 casos confirmados).

Considerando o período de 13 a 26 de maio de 2021, 6 dos 308 concelhos do país se encontram no grupo de risco acima de 240 novos casos por 100 mil habitantes: Arganil, Golegã, Nordeste, Odemira, Vila do Bispo e Vila Franca do Campo. Ribeira Grande, pelo seu lado, encontra-se agora no nível de risco muito elevado, com 619 ovos casos por 100 mil habitantes.

Relativamente à situação verificada uma semana antes, a maioria dos concelhos (132) registaram um aumento da taxa de incidência desta doença. Em 75 concelhos observou-se-se uma diminuição da incidência em 75 concelhos e 101 mantiveram inalterada essa taxa.

Corvo e Santa Cruz da Graciosa são os únicos concelhos do país que não reportam novos casos nos 15 últimos períodos em análise. Ou seja, desde o período de 3 a 16 de fevereiro que ambos os concelhos estão sem novos casos COVID-19.

Esta análise foi realizada com base na informação divulgada pela Direção Geral da Saúde. Contacte-nos para mais informações sobre este assunto.

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