O Bareme Imprensa contabiliza 6 624 mil residentes no Continente com 15 e mais anos que, no período de Abril a Junho de 2006, leram ou folhearam jornais ou revistas*, o que representa 79.7% do universo em estudo.

Face ao período homólogo do ano passado, este número representa um pequeno decréscimo de 4.0%, quando o indicador apresentava um valor de 83.0%.

Os dados disponíveis para os últimos dez anos mostram, no entanto, uma tendência de relativa estabilidade na evolução deste indicador.

A idade e a classe social são as variáveis mais discriminantes na análise deste indicador, sobretudo devido ao facto dos mais idosos e dos indivíduos da classe social baixa (maioritariamente idosos) serem os targets que apresentam maiores desvios face ao valor médio. A ocupação é também uma variável que influencia o consumo de imprensa, sendo o sexo e a região as variáveis que apresentam menor heterogeneidade nos hábitos de leitura de jornais e revistas.

Os quadros médios e superiores são os que observam maior audiência de imprensa, pois 97.2% deles leu ou folheou um título de imprensa analisado neste estudo durante o segundo trimestre de 2006.

Os homens, os jovens entre os 18 e os 24 anos, os indivíduos das classes sociais alta e média alta, estudantes, os empregados dos serviços, comércio e administrativos e os residentes nas regiões do Grande Porto e os da Grande Lisboa e Litoral Norte apresentam também valores acima da média.

Os reformados e pensionistas, as domésticas, os indivíduos com mais de 64 anos e os pertencentes à classe social baixa, pelo contrário, evidenciam hábitos de leitura de imprensa abaixo da média do universo, como vimos.

*Análise realizada com o software Marksel, que considera apenas os títulos de imprensa que recolham um mínimo de 30 referências na amostra de cada vaga em análise.

O Bareme Imprensa é o estudo regular da Marktest que analisa os hábitos de audiência de imprensa dos residentes no Continente com 15 e mais anos. Contacte-nos para mais informações sobre este assunto.

^{Esta análise foi corrigida no dia 22 de Setembro de 2006.}