Uma campanha de sentimentos Na terça feira, 6 de Maio de 2003, Portugal era “invadido” por outdoors e spots televisivos com imagens em close-up mostrando uma boca que expressava ansiedade e uma mensagem que dizia “O que é que sentes?” O mistério estava instalado: o teaser passou igualmente na rádio e a ele seguiu-se um outro teaser no mesmo dia, na mesma linha estética, que mostrava um olho e a mesma mensagem. Desta vez, podíamos entender surpresa, atenção, admiração ou expectativa. No dia seguinte, a imagem era a de um sorriso e no dia 8 de Maio, um braço com pêlos eriçados. A campanha tinha a ver com sentimentos. Finalmente, a 13 de Maio o mistério foi desvendado: a Optimus iniciava uma campanha de resposicionamento e mostrava um dos mais belos filmes publicitários em exibição actualmente na TV, da responsabilidade da BBDO Portugal. Nele se podia ouvir: “Filma, fotografa, escreve, fala e joga. Sente. Optimus”. Nesse dia inicia-se também a comunicação na imprensa, já com o produto “revelado”. Afinal, o telemóvel já não é um mero instrumento de comunicação, mas de transmissão de sentimentos: um olho que se abre e se admira, uma mão que revela solidão, uma lágrima de tristeza, um ricto de expectativa, um pulsar de coração, um sorriso e finalmente um riso aberto, rasgado, solto e o reflexo dos sentimentos na pele. Tudo comunicação não verbal. Os últimos dados disponíveis na MediaMonitor indicam que desde o seu lançamento até agora a Optimus já investiu mais de três milhões de euros (preços de tabela) nesta campanha, que tem revelado uma forte pressão publicitária – só em televisão já foram emitidos mais de 500 vezes os spots que a suportam e em rádio já foram ouvidos mais de 600 vezes. Até ao momento, a campanha tem privilegiado a televisão, que absorveu 88% do investimento a preços de tabela. Nesse meio, a TVI tem liderado, com quase metade do bolo. No outdoor, foi a RED o operador privilegiado, estando presente com duas campanhas num total de 360 faces. Em rádio, os investimentos repartem-se pela Rádio Comercial e RFM, que garantem 60% do investido no meio, seguidas da TSF, Rádio Cidade e Mega. Em imprensa, houve inserções no Público e na Nova Gente. |
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