Programas de Tv por país de produção
Grupo Marktest,  24 agosto 2004

Segundo os dados da MediaMonitor, no primeiro semestre de 2004, a produção nacional representou 46.3% do tempo de emissão dos canais de Tv aerial (RTP1, 2: SIC e TVI). Mas estes programas foram responsáveis por 61.1% do tempo de audiência total destes canais.

Na estrutura da programação televisiva portuguesa destaca-se o peso que a produção nacional detém: 46.3% no conjunto dos quatro canais aerial, numa emissão total superior às oito mil horas. O segundo país mais representado em termos de oferta televisiva são os EUA, com um peso de 22.2% do total, numa emissão total próxima das quatro mil horas. Os países da UE (excluindo Portugal) representam 6.1% da programação, num total superior a mil horas, e 4.4% desta é de produção conjunta, num total de 771 horas.

Comparativamente com o semestre homólogo de 2003, a estrutura da programação segundo o país de produção manteve uma linha relativamente idêntica, mas registaram-se algumas alterações. Assim, as produções com origem no Brasil tiveram uma quebra de 25.3% na oferta do semestre. Também aquelas com origem na UE (excluindo Portugal) tiveram uma quebra de 22.8% no total do semestre. As maires variações positivas foram protagonizadas pelas produções conjuntas, que cresceram 56.5%, e pelas que tiveram origem no resto do mundo, que registaram um aumento de 33% em relação ao semestre homólogo.

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Mas, se a produção nacional é a mais frequente nos nossos écrãs, ela assume um peso ainda maior na estrutura da audiência destes canais. No primeiro semestre de 2004, 61.1% da audiência foi dirigida a estes programas, estando assim a "procura" 32% acima da "oferta" neste tipo de programação.

As produções com origem nos EUA também representam o segundo tipo de programas mais vistos: no mesmo período, obtiveram 8.2% da audiência total, mas aqui a relação entre a "oferta" e a procura" não foi equilibrada, já que o peso que tiveram em termos de audiência foi inferior ao que tiveram em termos de emissão. As produções brasileiras foram o terceiro tipo de programas com maior audiência, representando 7.8% do total. Foram estas produções, aliás, as que registaram uma relação mais favorável entre "oferta" e a "procura", já que esta foi mais de duas vezes superior àquela.

Relativamente ao semestre homólogo do ano transacto, a estrutura da audiência também não se alterou drasticamente, mas registou-se, nomeadamente, maior quebra na audiência das produções brasileiras (descendo 10.9%), nas produções da UE (que caíram 7.3%) e nas vindas dos EUA (menos 2.4%); o maior aumento registou-se nas produções conjuntas, que mais do duplicaram a audiência relativa nestes dois semestres.

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A análise foi realizada com base no software Telereport da MediaMonitor. Contacte-nos para mais informações sobre este assunto.

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