Os portugueses e a imprensa
Grupo Marktest,  24 agosto 2004

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Segundo os dados do 1º semestre do estudo Bareme Imprensa da Marktest, 84% dos residentes no Continente com 15 e mais anos lêem jornais ou revistas.

São quase sete milhões os portugueses que costumam ler títulos de imprensa, sendo que 80% do universo costuma ler jornais e 69.2% costuma ler revistas. Quando analisada a audiência do último exemplar, jornais e revistas aparecem mais próximos: 68.6% dos indivíduos leu o último exemplar de um qualquer título no primeiro semestre de 2004; 54.4% leu o último exemplar de um jornal e 52.2% leu o último exemplar de uma revista.

Os títulos impressos são mais lidos por homens (88.6% deles costuma ler jornais ou revistas) do que por mulheres (79.8%). Os mais jovens também possuem maior índice de leitura do que os mais idosos (mais de 95% dos que têm entre 15 e 34 anos costuma ler jornais ou revistas), tal como os indivíduos das classes mais elevadas (98.3% junto da classe alta). Da mesma forma, os quadros médios e superiores e os estudantes são os grupos ocupacionais que apresentam maior valor neste indicador: 98.8% e 96.0%, respectivamente. Quanto às regiões, notam-se menos diferenças, sendo no entanto as regiões do Grande Porto (89.8%), da Grande Lisboa (88%) e do Litoral Norte (86.1%) e Centro (85.6%) as que apresentam valores acima da média.

Uma análise dos leitores de jornais ou de revistas segundo a audiência do último exemplar permite ainda obter mais informações sobre o seu perfil. Assim, os leitores de jornais (último exemplar) são maioritariamente do sexo masculino (58.2%), enquanto os leitores de revistas (último exemplar) pertencem maioritariamente ao sexo feminino (53.3%).

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Os leitores de jornais têm uma idade média mais avançada do que os leitores de revistas (por exemplo, o peso dos indivíduos com mais de 64 anos é de 11.5% no conjunto dos leitores de jornais e de 7.3% no conjunto dos leitores de revistas).

Não se registam diferenças significativas quanto ao perfil por classe social, com as classes médias (média e média baixa) a dominarem a audiência de ambos. O mesmo não se passa quanto à ocupação, que regista maior variação entre o perfil de ambos os tipos de publicações: os trabalhadores qualificados e os reformados têm maior peso nos leitores de jornais do que nos leitores de revistas, ao passo que nestas é maior que naqueles o peso das domésticas, dos estudantes e dos trabalhadores não qualificados.

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Estes elementos constam do estudo Bareme Imprensa o estudo de referência sobre as audiências da imprensa e são relativos ao primeiro semestre de 2004. Contacte-nos para mais informações sobre este assunto.

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