Portugueses a favor do referendo sobre interrupção voluntária da gravidez De acordo com os resultados deste Barómetro, 55.2% dos residentes em Portugal Continental com mais de 18 anos consideram que o PS deverá levar a cabo um novo referendo, após o período de férias, para rever a lei sobre a interrupção voluntária da gravidez. Há ainda 19.9% que considera que esta lei não deve ser revista e para 16.7% a alteração da Lei deveria ser discutida pelo Parlamento, sem recorrer a um referendo. Do total de inquiridos, 8.2% não sabe ou não responde a esta questão. Considerando a eventualidade do PS efectivamente propor a realização de um novo referendo sobre a interrupção voluntária da gravidez, 70.8% dos inquiridos considera que o Presidente da República deverá aprovar a sua realização. Tendo em conta que no referendo o PS pretende perguntar se concorda ou não com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez até às 10 semanas, mais de metade (58.3%) responderia concordar com esta despenalização. 31.4% diz não concordar e 10.3% não sabe ou não responde a esta questão. Independentemente do grupo a que pertencem os inquiridos, as respostas tendem de um modo geral para a concordância com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez até às 10 semanas. A excepção ocorre unicamente entre os inquiridos com mais de 55 anos, onde 43.7% não está de acordo e 42.3% concorda, e entre aqueles cuja intenção de voto é PSD, onde 41.3% considera que deverá haver despenalização e 50.3% tem opinião contrária. O Barómetro Marktest/DN/TSF é realizado regularmente junto dos residentes no Continente com 18 e mais anos. Consulte a Ficha Metodológica deste Barómetro ou contacte-nos para mais informações sobre este assunto. |