Francisco Louçã foi em Setembro o líder partidário com o saldo de imagem mais elevado, chegando a Setembro com 3%, tendo sido mesmo o único com saldo de imagem positivo. Ainda assim, esta percentagem representou uma quebra mensal de 48.1%, já que o líder do Bloco de Esquerda havia alcançado em Julho um saldo de 5.8%.

Em segundo lugar, ficou Jerónimo de Sousa, líder do PCP, que, apesar de ter aumentado o seu saldo de imagem relativamente a Julho, não foi além de -1.1%.

José Sócrates, líder do PS, viu o seu saldo de imagem descer entre Julho e Setembro de -8.4% para -9.4%.

Já o líder do CDS-PP, Paulo Portas, recuperou ligeiramente o seu saldo de imagem, mantendo contudo um valor claramente negativo: -24.2%.

Marques Mendes, que à data deste barómetro era o líder do PSD, foi o político com o saldo de imagem mais baixo: -26.9%.

Relativamente ao Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, após a quebra verificada em Junho e Julho, recuperou o seu saldo de imagem, chegando a Setembro com 13.3%.

O Presidente da República, Cavaco Silva, foi, dos políticos considerados, o que obteve o saldo de imagem mais elevado: 37.8%. Ainda assim, este valor foi para este político o mais baixo desde Junho de 2006.

Na análise evolutiva deste indicador, vemos como a tendência geral tem sido de queda desde Junho. Esta tendência é unicamente contrariada em Setembro por Jaime Gama, Jerónimo de Sousa, Marques Mendes e Paulo Portas, cujos saldos de imagem crescem face ao mês precedente.

O saldo de imagem é obtido através do Barómetro Marktest/DN/TSF, que é realizado regularmente junto dos residentes no Continente com 18 e mais anos. Este saldo resulta da diferença entre as opiniões que classificam positivamente a actuação do líder e as que a classificam negativamente, ponderada pelo peso das respostas expressas. Consulte a Ficha Metodológica deste Barómetro ou contacte-nos para mais informações sobre este assunto.