Entrevista a Vitor Cabeça Grupo Marktest, 12 outubro 2004
Vitor Cabeça, Resp. Formação e Acompanhamento clientes Netscope Este novo serviço está integrado na Direcção de Estudos de Meios, sob administração directa de José António fernandes, sendo a Directora de área Helena Barbas. Vitor Cabeça é o responsável pela formação e acompanhamento dos clientes deste novo serviço, a quem fizemos algumas perguntas sobre o mesmo. Marktest.com - A Marktest estabeleceu um acordo de parceria com a Weborama para lançar em Portugal o Netscope. Na prática, em que é que se vai traduzir este acordo? Vitor Cabeça - Portugal já se encontra na linha da frente, relativamente a instrumentos de medição de audiências da Internet. Não são muitos os países em que os utilizadores de Internet dispõem de um painel de audimetria Internet, de uma ferramenta on-line para a exploração aprofundada das audiências, e até de uma ferramenta de desenho e avaliação de planos de investimento publicitário neste meio. O painel Netpanel meter, o site www.e-netpanel.pt e o Marksel formam um conjunto indispensável nesta fase de afirmação lenta, mas segura, da Internet como meio e vão apoiar o crescimento do investimento na Internet, por permitirem uma avaliação rigorosa e independente das suas capacidades. No entanto, faltava poder-se responder, com o mesmo rigor, clareza e independência, à outra faceta fundamental no estudo do tráfego internet, os acessos site centric. A solução foi encontrada na parceria com a Weborama, uma empresa de base francesa, líder em soluções tecnológicas para a medição de audiências de sites e avaliação do desempenho de actividades de marketing on-line. O Netscope é a versão portuguesa do seu sistema Weboscope. Mcom - Referiu tratar-se de um método de medição de acessos site centric. O que é que isso significa? VC - Como o conceito sugere, trata-se de uma ferramenta de análise do trafego dentro do site, medindo, de forma exaustiva e independente, todo o fluxo de acessos a um site que tenha as suas páginas marcadas com um código próprio. O proprietário do site passa a obter, de forma continuamente actualizada, arrumada e graficamente simples, dados como: quantificação de acessos, informação visualizada, distinção entre IP e visitantes (o que permite a quantificação de visitantes únicos), variações de acessos por data e horas de acesso, tempo por página, navegador utilizado, tráfego gerado por motores de pesquisa, etc. Passa também a ser possível avaliar os investimentos publicitários na Internet. Mcom - Mas os sites não têm já essa informação, a partir dos registos do próprio servidor que aloja o site? VC - De facto, os ficheiros de registo dos pedidos feitos a um servidor Web, vulgo LOGs, contêm muita informação útil sobre os acessos a um site. No entanto, este sistema é bastante limitado para o estudo dos acessos, num ponto de vista de marketing. Apenas para referir alguns aspectos, este sistema não consegue medir os efeitos do acesso via proxies e da memória cache no computador do cibernauta. Mcom - O que é preciso para um site ser medido com esta ferramenta e que tipo de informação é possível retirar? VC - Para que o Netscope estude um site, basta que um cliente insira uma pequena linha de código em cada página, o TAG. A partir daí, passa a ser possível acompanhar o desempenho do site através da ferramenta Netscope. Mcom - De que forma é que o Netpanel meter e o Netscope podem ser complementares? VC - O Netpanel meter, como estudo user centric permite conhecer a "floresta": dá-nos o retrato do comportamento dos portugueses quando navegam na Internet a partir de casa. Informações como o número de visitantes únicos a um portal ou site, o seu perfil sócio-demográfico, a duplicação de audiências entre sites, etc. Recorrendo à mesma metáfora, o Netscope, como estudo site centric, permite conhecer aprofundamente uma dada "árvore". Quantos indivíduos diferentes acederam ao site, a partir de que lugar do mundo, a que horas, a que áreas do site tiveram acesso, são exemplos da informação que é possível conhecer. A configuração das análises é desenhada segundo os objectivos do cliente, que a elas pode aceder através de uma aplicação on-line ou através de relatórios enviados por email, que ele próprio pode configurar. Como se vê, não há sobreposição entre as informações dos dois serviços e os dois tipos de informação tornam-se indispensáveis para o conhecimento aprofundado do desempenho de um site e para a sua comparação com o mercado onde concorre. Num futuro próximo, o objectivo é ter uma informação mais completa, utilizando os dados das duas tecnologias. |
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