“Como vêem os portugueses as novas formas de tratamento de cancro?” Um estudo realizado pela NOVADIR (Grupo Marktest), revela que 75% dos portugueses, para iguais níveis de eficácia, preferem o tratamento de quimioterapia oral ao tradicional intravenoso, no tratamento de cancro (num cenário hipotético de possibilidade de escolha de um familiar e/ou amigo).Preocupação com Cancro, Hepatite e Sida Do conjunto de três doenças, a saber: Sida, Cancro e Hepatite, o Cancro é a doença que mais preocupa os inquiridos, apesar de qualquer uma das três apresentar elevados níveis de preocupação. Junto das mulheres há claramente um nível de preocupação superior para qualquer uma das patologias em estudo (valores médios: Cancro=3.87; Sida=3.78; Hepatite=3.54). Já em termos etários, destaca-se uma preocupação superior junto dos jovens quanto à Sida, que tem neste segmento valores médios praticamente sobreponiveis aos do Cancro (valores médios: Sida=3.75; Cancro=3.76). Tratamento Quimioterapia A esmagadora maioria dos inquiridos (95%) associa a quimioterapia a tratamentos da patologia Cancro. A alopécia (queda do cabelo) aparenta ser o grande estigma dos tratamentos quimioterápicos: no top of mind das associações a tratamentos de quimioterapia de doentes com Cancro, está o efeito queda do cabelo, com 42% das referências, seguido de sofrimento e dor, com 30%.Apenas cerca de 1/4 da população inquirida tem conhecimento que existem tratamentos de quimioterapia por via oral. As Mulheres (34%), os mais Velhos -45/64 anos- (33%) e os residentes na Grande Lisboa (36%) e Grande Porto (35%) são os mais informados relativamente a esta opção de quimioterapia peros. Perante o cenário hipotético de um familiar e/ou amigo vir a necessitar de tratamentos de quimioterapia, para iguais níveis de eficácia e com possibilidade de opção entre comprimidos e injecções, ¾ dos inquiridos optaram pelos comprimidos. Junto dos inquiridos do sexo feminino (77%) e dos mais jovens (18/24 anos – 76%; 25/44 anos – 79%), a opção por este tipo de tratamento registou valores mais elevados. Razões de opção entre comprimidos e injecções (Mult., %v) As principais razões apontadas para a escolha dos comprimidos foram o conforto/comodidade, 48%, e o ambiente/apoio familiar, 42%. O conforto/comodidade registou valores mais elevados junto dos inquiridos da região Sul (62%), onde a opção pelos comprimidos foi também superior (87%). Os que optaram por injecções, justificam a sua escolha pelas melhores condições em termos de apoio/ maior assistência de profissionais desse tratamento (75%). Ficha Técnica: Sondagem realizada pela NOVADIR, Grupo Marktest, a uma amostra de 1014 entrevistas telefónicas (516 mulheres), realizadas a indivíduos de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 64 anos, residentes em Portugal Continental, entre os dias 5 e 13 de Janeiro 2004. Para um intervalo de confiança de 95% o erro associado é de +/- 3,08%. |
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