Casas mais caras
Grupo Marktest,  2 setembro 2004

No 2º trimestre de 2004, o valor médio de avaliação bancária, realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação, sofreu um aumento de 4.2% relativamente ao trimestre anterior e de 5.2% comparativamente ao trimestre homólogo de 2003. O valor agora apurado pelo INE situa-se nos 1 198 euros/m2, sendo este o culminar do aumento que tem vindo a verificar nos últimos dois anos. Estes são dados do INE, referentes ao Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação.

Em termos de Regiões (NUTs II), o maior acréscimo trimestral pertenceu ao Algarve (8%), que também se destacou por possuir o maior valor médio de avaliação bancária na habitação (1 483 euros/m2). Ainda assim, o maior crescimento homólogo ocorreu no Alentejo (8.4%).

Analisando as NUTs III, apenas no Baixo Mondego, Beira Interior Sul e Pinhal Interior Sul ocorreram variações trimestrais negativas ao nível da evolução recente do valor médio de avaliação bancária de habitação (em que a última região referida registou uma variação negativa de -4.3%, a mais baixa). Nas restantes 25 regiões do Continente registaram-se variações positivas, sendo que na Região da Cova da Beira ocorreu a maior variação positiva: +10.9%.

No mapa, observa-se que as regiões da Grande Lisboa e do Algarve apresentam os maiores valores médios de avaliação bancária de habitação, posicionando-se acima da média do Continente em 33% e 24% respectivamente.

Abaixo da média do Continente encontram-se as regiões da Beira Interior Norte (32% abaixo da média), do Pinhal Interior Sul (29%) e do Alto Trás-os-Montes (28%).

Nas duas áreas metropolitanas, a evolução do valor médio de avaliação bancária reflectiu o que sucedeu ao nível do Continente. Na Área Metropolitana de Lisboa, no 2º trimestre de 2004, o valor médio de avaliação bancária aumentou 4,6% relativamente ao trimestre anterior, atingindo os 1 513 euros/m2. No mesmo período, na Área Metropolitana do Porto, o valor médio da avaliação bancária de habitação foi de 1 229 euros/m2, o que traduz um aumento trimestral de 3,2%.

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A análise tem como fonte dados do INE.

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