Medicamentos Genéricos em números

Nos países da OCDE, a taxa de penetração dos medicamentos genéricos no mercado, por valor, situou-se nos 11% de 1996 a 1997, segundo as estatísticas internacionais disponíveis para o sector (Relatório NERA para a Comissão Europeia, 1998). Em Portugal, os últimos dados disponíveis do Infarmed indicam que a percentagem de medicamentos genéricos no mercado do Sistema Nacional de Saúde, no ano de 2001, foi de 0.344%.

Na União Europeia, a taxa de penetração dos genéricos em todos os medicamentos prescritos, por valor, foi de 15% em 1996 - 1997, embora estes valores apresentem diferenças significativas entre os Estados-membros. São mais elevados na Alemanha (39%), Dinamarca (38%) e Finlândia (32%) e mais reduzidos em Espanha e Portugal.

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Fonte: NERA 98

Os custos com os cuidados de saúde continuam a aumentar em todos os países e originam preocupações relativamente à melhor utilização dos recursos disponíveis e à imparcialidade na distribuição dos mesmos. Neste domínio, os genéricos podem desempenhar um papel positivo, porque os seus preços são mais baixos que os dos medicamentos inovadores e mais recentes. Também em Portugal, a promoção do uso dos genéricos tem constituído uma das principais estratégias da saúde. As estatísticas do Infarmed revelam um significativo crescimento das vendas de medicamentos genéricos no sistema nacional de saúde em Portugal, nomeadamente a partir do ano de 2000. Entre 2000 e 2001 o volume de vendas e o número de embalagens vendidas chegaram mesmo a triplicar.

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A adesão aos medicamentos genéricos têm vindo a crescer mês após mês, como podemos confirmar no gráfico evolutivo abaixo. Durante o último mês de Março foram comercializadas 108.096 embalagens de medicamentos genéricos, mais 87.111 que no mês homólogo em 2001.

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Fonte: Infarmed, 2002

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