Segundo a SIBS, o total de operações realizadas no Caixa Automático Multibanco superou os 631,9 milhões em 2003. No ano transacto, foi em Julho que se realizaram o maior número de operações neste meio.

Estes números fazem a Spectacolor, a concessionária da publicidade no Multibanco, afirmar que "o impacto deste meio é cada vez mais forte". Segundo Vitor Leitão, Director-Geral da Spectacolor, "a criatividade bem adaptada à forma de utilização do Multibanco é essencial. Sempre que a mensagem publicitária é directa e objectiva, os resultados são comprovados e o retorno assegurado".

As estatísticas disponíveis da SIBS indicam que nos últimos dois anos o mês de Julho foi aquele que registou um maior número de operações. Em 2003 esse valor superou os 58 milhões de operações, 9.2% do total registado durante todo o ano. Em 2004, até Abril, o crescimento homólogo mensal tem evidenciado uma variação ainda superior à registada no ano de 2003, entre os 8.6% e os 9.7%.

Segundo os dados do Bareme Imprensa, da Marktest, são mais de cinco milhões os residentes no Continente com 15 e mais anos que utilizam os caixas Multibanco. Este número corresponde a 61.6% do universo em estudo e sobe para os 68.8% se analisarmos a população masculina, para os 84.1% entre os indivíduos dos 25 aos 34 anos, para os 84.4% entre os pertencentes à classe social média alta e para os 93.0% entre os quadros médios e superiores.

De acordo com este estudo da Marktest, os utilizadores do Multibanco na véspera ultrapassam os 1,6 milhões, 19.3% do universo, tendo igualmente maior expressão junto dos indivíduos do sexo masculino (23.5%), dos que têm entre 25 e 34 anos (29.5%), dos que pertencem à classe alta (36.7%) e dos quadros médios e superiores (40.3%).

Por regiões, não existem diferenças muito significativas, com o Grande Porto a registar a maior taxa de utilização de Multibanco (70.8% dos seus residentes, face a 70.0% da Grande Lisboa) e o Interior Norte a registar a menor (51.0%). Quanto à utilização na véspera, é na Grande Lisboa que o valor é mais elevado, 27.0% (face aos 20.1% no Grande Porto), e no Interior Norte o mais baixo (13.8%).