Os dados da segunda vaga de 2006 do Basef Banca contabilizam 2 337 mil indivíduos que no último ano destinaram algum montante dos seus rendimentos à poupança. Este valor corresponde a 31.7% do total de residentes no Continente com 15 e mais anos que possuem conta bancária.

Estes indivíduos não são, no entanto, maioritários, já que 40.0% dos bancarizados diz não destinar à poupança nenhuma percentagem do seu rendimento, havendo ainda 28.4% deles que não sabe ou não responde a esta questão.

Entre os mais "poupados" contam-se os homens (36.3% dos que têm conta bancária diz poupar), os jovens entre os 25 e os 34 anos (43.9% deles - muito provavelmente com vista à aquisição de primeira habitação), os residentes na região do Grande Porto (37.0%) e os pertencentes à classe social alta e média alta (49.8%). Mas é na análise das ocupações que mais diferenças são encontradas, já que mais de metade (58.3%) dos quadros médios e superiores bancarizados diz poupar, face aos 17.8% das domésticas. Por distritos, são os residentes em Lisboa os que mais afirmam poupar, 35.6%, ao contrário dos residentes em Évora, onde 16.6% também poupa.

Numa análise mais detalhada com base nos indivíduos que dizem poupar algum montante dos seus rendimentos, vemos que a maioria, 55.6% diz também que, na evolução da sua poupança, tem poupado menos do que anteriormente.

São 26.8% os que afirmam manter o seu nível de poupança (têm poupado o mesmo do que anteriormente), havendo 16.2% que diz poupar mais que antes.

Entre os que afirmam que o seu nível de poupança tem aumentado, encontram-se especialmente os estudantes (30.8% dos que poupam), os jovens entre os 15 e os 24 anos (29.8%), os residentes no Grande Porto (20.2%), os indivíduos da classe social alta e média alta (17.8%), bem como os quadros médios e superiores (20.4%).

Esta análise foi realizada com base nos resultados da segunda vaga de 2006 do estudo Basef Banca da Marktest. Contacte-nos para mais informações sobre este assunto.